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Extrovertido? Aprenda como pode ser mais silencioso e reflexivo

4 Novembro, 2021 por P4S

Provavelmente já viu artigos como: “Introvertido? Veja como ser mais social”.  São bastante comuns, mas o que não é comum são os artigos que vão no sentido contrário.

É importante salientar que, mesmo se tiver uma preferência pela extroversão (também conhecida como o seu tipo de personalidade segundo o MBTI – Myers-Briggs Type Indicator: ENFJ, ENFP, ENTJ, ENTP, ESFJ, ESFP, ESTJ, ESTP), poderá igualmente ter uma parte introvertida na sua personalidade.

 

 

 

Partes visíveis e invisíveis da sua personalidade e a dinâmica tipo

O tipo de personalidade segundo o MBTI é muito mais profundo do que apenas descrever quatro preferências acerca do seu tipo de personalidade. E a forma como essas preferências interagem é designada de dinâmica tipo.

Vamos usar o tipo de personalidade ENFJ como exemplo: As letras ENFJ significam Extroversão, Intuição, Sentimento e Julgamento. Aqueles com preferências ENFJ representam cerca de 2,2% da população mundial, e são conhecidos por terem uma grande consciência dos outros, encontram a felicidade ao fazerem parte de um grupo e são geralmente amigáveis. E sim, eles preferem a extroversão.

A extroversão e introversão não correspondem apenas à forma como ganha energia, mas também como algumas partes da sua personalidade são expressas.

Todos os tipos de personalidade do MBTI, têm partes da sua personalidade que têm preferência pela introversão e outras partes pela extroversão. Carl Jung referiu que: “não há como um homem ser 100% extrovertido ou 100% introvertido”. Basicamente, há uma parte da sua personalidade que mostra externamente para os outros e outra parte que é interna.

Os tipos de ENFJ são tipicamente vistos pelos outros como calorosos, entusiasmados, enérgicos e muito atentos aos outros. Uma das razões pelas quais os tipos ENFJ são vistos dessa forma é porque o comportamento que eles expressam externamente para os outros (também conhecido como extrovertido) é a preferência pelo sentimento, demonstrando preocupação com as decisões e as coisas que afetam as outras pessoas. É a parte mais forte da sua personalidade e a parte mais desenvolvida, em comparação com as restantes.

A parte mais forte da personalidade do ENFJ é o sentimento extrovertido. A segunda parte mais forte e desenvolvida da sua personalidade é a intuição introvertida.

Sim, os ENFJ’s (e todos os tipos “E”) têm um lado introvertido na sua personalidade. Então, porque é que não vemos esse lado? Porque é que esses comportamentos não são mais óbvios?

As funções introvertidas acontecem principalmente dentro da mente da pessoa. São um padrão ou forma de pensar (de acordo com a teoria de Myers-Briggs, são uma forma de receber informações ou de tomar decisões). Para além disto, as funções menos desenvolvidas não vão sobressaltar na interação com os outros.

Extrovertido? Como praticar o seu lado introvertido

A maior parte de nós tem duas orelhas e uma boca. Na sua próxima interação com outra pessoa, tente focar o seu comportamento para estar de acordo com essa proporção. Ouça os outros duas vezes mais do que o que costuma falar.

Isto funciona tanto a nível grupal como individual. Esteja atento se está a falar demasiado em voz alta e tente reduzir o volume, para que fale apenas metade (ou menos) do que a outra pessoa. E não se preocupe se houver longas pausas ou períodos de silêncio. Muitos de nós achamos o silêncio desconfortável, e muito por influência cultural.

Segundo os especialistas em MBTI, em contexto grupal, a maioria das pessoas com preferências pela introversão pensam primeiramente antes de se expressarem em voz alta.

Explore a sua segunda função favorita (também conhecida como função introvertida)

Todos aqueles com preferências pela extroversão têm uma parte da sua personalidade que é introvertida. Se conhece o seu tipo de personalidade MBTI, verifique a lista em baixo e tente, nos próximos dias, concentrar-se nessa parte da sua personalidade. Tente usar essa parte interna da sua personalidade nas suas interações diárias.

ESTP

A sua segunda função favorita é o thinking introvertido. Geralmente usa essa parte da sua personalidade quando pensa de forma rápida e lógica para resolver um problema prático.

Na próxima vez que precisar de resolver um problema, tente resolvê-lo internamente primeiro, do início ao fim, antes de expressá-lo verbalmente. Mas depois de resolvê-lo, não se esqueça de deixar que os outros saibam a resposta.

ESTJ

A sua segunda função favorita é o sensing introvertido. Por norma, usa essa parte da sua personalidade ao armazenar dados específicos e realistas sobre o mundo real para consultar quando precisar.

Na próxima vez que estiver a fazer alguma coisa que tenha um componente sensorial (exercício, culinária, artesanato, etc.), preste atenção especial aos detalhes e tente não pensar nos detalhes.

ESFJ

A sua segunda função favorita é o sensing introvertido. Costuma usar essa parte da sua personalidade ao armazenar informações detalhadas e específicas sobre as pessoas.

Na próxima vez que encontrar alguém pessoalmente, pare um momento para pensar sobre o que fez na última vez em que a conheceu, ou na última vez em que esteve numa situação semelhante.

ESFP

A sua segunda função favorita é o feeling introvertido. Geralmente usa essa parte da sua personalidade para definir prioridades que se relacionam com as pessoas e as suas necessidades.

Da próxima vez que estiver a trabalhar com outra pessoa, pense sobre o que é que ela pode precisar ou o que mais a ajudaria. Reserve um momento para refletir acerca do que pode ser importante para ela e para si. Contudo, não expresse isso verbalmente, mas faça uma anotação mental para que consiga recordar mais tarde.

ENFP

A sua segunda função favorita é o feeling introvertido. Costuma usar essa parte da sua personalidade ao organizar informações e perceções sobre as outras pessoas, de forma a ajudá-las e a construírem uma melhor versão delas.

A próxima vez que estiver num contexto grupal, escolha algumas das pessoas mais próximas de si e pense sobre o que sabe em concreto sobre elas e como as poderia ajudar a alcançarem o seu potencial. O que é que pode saber sobre essas pessoas que talvez elas próprias não conheçam?

ENTP

A sua segunda função favorita é o thinking introvertido. Por norma, usa essa parte da sua personalidade para encontrar erros ou problemas de forma lógica.

Da próxima vez que estiver a trabalhar num projeto, observe quando é que está a criticá-lo mentalmente. Não expresse essas críticas no início, mas quando chegar a hora, deixe que os outros apontem quais são os problemas que observam, comparando-os com os que pensou.

ENFJ

A sua segunda função favorita é o intuition introvertido. Usa essa parte da sua personalidade para pensar sobre possíveis formas das pessoas alcançarem o seu potencial.

Da próxima vez que se encontrar com alguém pessoalmente, pense sobre como pode ser o futuro ideal dessa pessoa. E que tipo de coisas sabe sobre ela que podem ajudá-la a chegar onde pretende.

ENTJ

A sua segunda função favorita é o intuition introvertido. Costuma usar essa parte da sua personalidade ao ver padrões e potenciais no momento presente e no futuro.

Da próxima vez que estiver a trabalhar num projeto, tente mapear as possibilidades do memso na sua mente. Qual é o melhor cenário para o sucesso neste projeto? Qual é o objetivo?

Artigo original: Extraverted? Here’s how (and why) to be more quiet and reflective… | by Myers-Briggs Editor | Myers-Briggs Magazine |

Construa a sua resiliência

22 Outubro, 2021 por P4S

 

 

 

 

 

 

Imagine que vai fazer uma viagem de jangada num rio. O mapa pelo qual se guia mostra que encontrará sítios mais curvos e inevitáveis. Como é que se certificaria de que pode atravessar com segurança as águas turbulentas e lidar com quaisquer problemas inesperados?

O que é a resiliência?

A vida pode não vir com um mapa, mas todos passarão por reviravoltas, desde desafios quotidianos a eventos traumáticos com impacto mais duradouro, como a morte de um ente querido, um acidente que altera a sua vida ou uma doença grave.

Cada mudança afeta as pessoas de maneira diferente, originando pensamentos, emoções fortes e incertezas diversificados. Ainda assim, as pessoas costumam adaptar-se bem a tempo a mudanças de vida e situações mais stressantes – em parte, graças à resiliência.

Vários psicólogos definem a resiliência como o processo de adaptação a adversidades, traumas, tragédias, ameaças ou fontes significativas de stresse – como problemas familiares, relacionamentos, problemas de saúde ou fatores de stresse financeiros ou no local de trabalho. Por mais que a resiliência envolva a capacidade de “recuperação” dessas experiências difíceis, pode igualmente envolver um crescimento pessoal profundo.

Embora esses eventos adversos, assim como as águas turbulentas dos rios, sejam certamente dolorosos e difíceis, eles não precisam de determinar o resultado da sua vida. Existem muitos aspetos nela que pode controlar e modificar, ao mesmo tempo que pode crescer. Esse é o papel da resiliência. Tornar-se resiliente ajuda-o a superar circunstâncias difíceis, bem como o capacita para crescer e até mesmo a melhorar sua vida a longo prazo.

O que é que a resiliência não é?

Ser resiliente não significa que uma pessoa não terá dificuldades. Pessoas que sofreram grandes adversidades ou traumas experimentam dor emocional e stresse. Na verdade, o caminho para se tornar resiliente provavelmente envolverá um sofrimento emocional.

Embora certos fatores possam tornar alguns indivíduos mais resilientes do que outros, a resiliência não é necessariamente um traço de personalidade que apenas algumas pessoas possuem. Pelo contrário, a resiliência envolve comportamentos, pensamentos e ações que qualquer pessoa pode aprender e desenvolver.

A capacidade de ser resiliente é um dos motivos pelos quais as pesquisas mostram que a resiliência é comum, e não extraordinária. Um exemplo disso é a resposta de muitos americanos aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e aos esforços destes para reconstruirem as suas vidas após a tragédia.

Como construir um músculo, aumentar sua resiliência requer tempo e intencionalidade. É importante focar-se em quatro componentes principais – (1) conexão, (2) bem-estar, (3) pensamento otimista e (3) atribuir um significado às circunstâncias.

Construa as suas ligações

Priorize relacionamentos:

Conectar-se com pessoas empáticas e compreensivas pode lembrá-lo de que você não está sozinho nas suas dificuldades. Concentre-se em encontrar pessoas confiáveis e compassivas que validem os seus sentimentos.

O sofrimento que surge face a eventos traumáticos pode levar algumas pessoas a isolarem-se, mas é importante aceitar a ajuda e o apoio daqueles que se preocupam consigo.

Junte-se a um grupo:

Em junção com os relacionamentos pessoais, algumas pessoas descobrem que ser ativo em grupos cívicos, comunidades religiosas ou outras organizações locais fornece apoio social e pode ajudá-lo a recuperar a esperança.

Promova o bem-estar

Cuide do seu corpo:

O autocuidado é uma prática legítima para a saúde mental e para a construção de resiliência. Isto porque o stresse é tanto físico quanto emocional.

Promover fatores de estilo de vida positivos, como uma alimentação equilibrada, dormir bem, hidratação e exercícios regulares, pode fortalecer o seu corpo para se adaptar ao stresse e reduzir o impacto de emoções como ansiedade ou depressão.

Pratique mindfulness:

Um diário consciente, ioga e outras práticas espirituais como oração ou meditação também podem ajudar as pessoas a construir conexões e restaurar a esperança, o que pode prepará-las para lidar com situações que exigem resiliência. Quando regista, medita ou ora, ruminar sobre os aspetos positivos da sua vida e relembrar as coisas pelas quais é grato, são técnicas fundamentais para desenvolver a sua capacidade de resiliência.

Evite saídas negativas:

Pode ser tentador mascarar a sua dor com álcool, drogas ou outras substâncias, mas é como colocar um curativo numa ferida profunda. Em vez disso, concentre-se em dar ao seu corpo recursos para controlar o stress.

Encontre um propósito

Ajude os outros:

Quer seja voluntário ou simplesmente apoie um amigo num momento de dificuldade, pode reunir um senso de propósito, promover a autoestima, conectar-se com outras pessoas e ajudar os outros de forma tangível, tudo o que pode capacitá-lo para desenvolver a resiliência.

Seja pró-ativo:

É útil reconhecer e aceitar as suas emoções durante tempos difíceis, mas também é importante ajudá-lo a promover a autodescoberta perguntando-se: “O que posso fazer em relação a este problema na minha vida?” Se os problemas parecerem grandes demais para serem resolvidos, divida-os em partes.

Dirija-se aos seus objetivos:

Desenvolva algumas metas realistas e faça algo regularmente – mesmo que pareça uma pequena conquista – que lhe permita avançar em direção às coisas que deseja realizar. Em vez de se concentrar em tarefas que parecem inatingíveis, pergunte-se: “O que é uma coisa que sei que posso realizar hoje me pode ajudar a seguir na direção que quero ir?”.

Procure oportunidades de autodescoberta:

Muitas vezes as pessoas descobrem que cresceram nalgum aspeto como resultado de uma dificuldade pela qual passaram. Por exemplo, após uma tragédia ou sofrimento, as pessoas relataram relacionamentos melhores e uma maior sensação de força, mesmo quando se sentiam vulneráveis.

“Abrace” pensamentos positivos

Mantenha as coisas em perspetiva:

A forma como pensa pode ter um papel importante na forma como se sente – e em quão resistente é quando se depara com obstáculos.

Tente identificar áreas de pensamento irracional, como tendência a catastrofizar as dificuldades e adote um padrão de pensamento mais equilibrado e realista. Por exemplo, se se sentir oprimido, lembre-se de que o que aconteceu consigo não é um indicador de como será o seu futuro. Pode não ser capaz de mudar um evento altamente stressante, mas pode mudar a forma como o interpreta e reage ao mesmo.

Aceite a mudança:

Aceite que a mudança faz parte da vida. Certos objetivos ou ideais podem não ser mais alcançáveis como resultado de situações adversas na sua vida. Aceitar circunstâncias que não podem ser alteradas pode ajudá-lo a concentrar-se nas circunstâncias que pode realmente alterar.

Mantenha uma perspetiva esperançosa:

É difícil ser positivo quando a vida não está no seu melhor. Uma perspetiva otimista permite que espere que coisas boas lhe aconteçam. Tente visualizar o que quer, em vez de se preocupar com o que teme. Ao longo do caminho, observe a forma como se sente ao lidar com situações difíceis.

Aprenda com seu passado:

Ao olhar para trás e observar quem ou o que é que foi útil nas adversidades, pode permitir que descubra como reagir com eficácia a novas situações difíceis. Lembre-se onde conseguiu encontrar forças e pergunte-se sobre o aprendeu com essas experiências.

Procure ajuda

Obter ajuda quando necessita é crucial para construir a sua resiliência. Para muitas pessoas, usar os seus próprios recursos e os tipos de estratégias enunciadas em cima, podem ser suficientes para construir a sua resiliência.

Um psicólogo, por exemplo, pode ajudar as pessoas a desenvolverem estratégias apropriadas para seguir em frente. Lembre-se de que diferentes pessoas tendem a sentirem-se confortáveis com diferentes estilos de interação.

O importante é relembrar-se que não está sozinho! Embora possa não ser capaz de controlar todas as suas circunstâncias, pode crescer com elas, concentrando-se nos aspetos mais importantes para desenvolver a sua resiliência.

Artigo original: Building your resilience

Porque é que conhecer o seu tipo de personalidade é fundamental para criar um constructive mindset?

6 Outubro, 2021 por P4S

Promover uma “mentalidade em crescimento” é fundamental para o sucesso, tanto para os indivíduos como para as organizações.

Se acredita que as suas habilidades são inatas e não podem ser desenvolvidas ou melhoradas, a sua mentalidade pode ser descrita como “fixa”. Por norma, tende a explicar o seu fracasso devido à sua falta de aptidão ou considera que uma tarefa, por exemplo, não se adequa a si.

Embora reconheça a existência da aptidão, uma perspetiva mais saudável envolve reconhecer que melhorar a vida de uma pessoa quase sempre requer adaptação, aprender novas habilidades e permanecer flexível.

Carol Dweck, no livro Mindset: The New Psychology of Success, aborda a temática sobre o “código mental construtivo”, demonstrando que uma mentalidade construtiva surge quando acredita que pode adquirir diversas habilidades através de um trabalho contínuo, aumentando assim a sua capacidade para enfrentar novos desafios e diversos contratempos, com sucesso.

A autoconsciência oferece uma referência para um constructive mindset

Efetivamente, não pode desenvolver a sua mentalidade sem compreendê-la e conhecê-la. Afinal, é por isso que as empresas estabelecem indicadores-chave de desempenho. A nível individual, envolve autoconsciência.

O tipo de personalidade, explorado através do instrumento de avaliação Myers-Briggs (MBTI), é uma das formas mais rápidas e poderosas de adquirir autoconsciência, ajudando-o a obter uma visão acerca de si e das suas preferências de personalidade. Este processo é feito ao longo de quatro dimensões da personalidade:

  • Introversão / Extroversão: Temos tendência a focar a nossa atenção no mundo externo e em atividades (extroversão) ou no mundo interno dos nossos pensamentos e sentimentos (introversão)?
  • Sensing / Intuition: O nosso primeiro instinto é confiar nas informações recolhidas (sensing) ou através de informações mais abstratas, tendo por base padrões e possibilidades (intuition)?
  • Thinking/Feeling: A nossa inclinação natural tem em conta as nossas decisões em torno de uma lógica objetiva (thinking) ou considera os nossos valores e prioridades (feeling)?
  • Judging/Perceiving: Preferimos ter as coisas sob controlo (judging) ou preferimos manter as nossas opções em aberto e permanecer espontâneos e flexíveis (perceiving)?

É importante reconhecer que as preferências naturais identificadas pelo tipo de personalidade influenciam os nossos comportamentos, mas não os ditam.

Na verdade, quanto mais conscientes estivermos de quais podem ser as nossas inclinações naturais em determinada situação, mais poderemos alterar no nosso comportamento, de forma a melhorá-lo e adaptá-lo face às circunstâncias.

Um caso de crescimento: introversão / extroversão e o brainstorm da empresa

Vamos considerar um exemplo em que a maioria dos colaboradores de uma organização devem participar: o brainstorm da equipa.

A forma como uma pessoa participa num brainstorm é altamente influenciada pela sua preferência pela extroversão ou introversão. Da mesma forma, o seu crescimento nesta área também deve ter em consideração as suas próprias preferências de personalidade.

Quem prefere a introversão gosta de pensar nas coisas de maneira a entendê-las, guarda os seus pensamentos até que estejam (quase) perfeitos e, na maioria das vezes, gostam de ficar em segundo plano.

Por outro lado, quem prefere a extroversão tende a gostar de conversar, prefere a comunicação verbal à escrita, compartilha os seus pensamentos livremente e tem facilidade em colocar-se em primeiro plano.

Se está ciente das suas preferências, pode mudar o seu comportamento para crescer e desenvolver em diversas direções.

Ao estar com preferência para expressar os seus sentimentos, pode treinar para pausá-los ao verbalizá-los, ouvir os outros e fazer perguntas, aprofundando os insights dos restantes membros da sua equipa e construindo relacionamentos mais satisfatórios.

O tipo de personalidade que nos ajuda a traçar um caminho para o crescimento

Em todos os casos, a autoconsciência sobre as preferências de personalidade facilita um constructive mindset. Se pudermos identificar onde precisamos de melhorar e crescer, entendendo até que ponto as nossas preferências naturais de personalidade podem ser um entrave, podemos traçar um percurso mais eficaz para o sucesso e chegar mais rapidamente onde queremos estar.

Construa Resiliência na sua Cultura Organizacional

20 Agosto, 2021 por P4S

Em tempos onde a mudança se torna um processo, por vezes, inevitável, torna-se pertinente fortalecer a nossa capacidade de adaptação. Uma forma de o fazer é aumentar a sua resiliência ou melhorar a forma como lida com situações stressantes.

Os líderes “Hardy” têm um forte senso de compromisso com a vida e com o trabalho, um maior controlo das situações e estão mais abertos a mudanças e desafios. Embora não sejam “imunes” aos efeitos nocivos do stresse, ao terem maior capacidade de resistência, serão fortemente resilientes, dado que tendem a interpretar as experiências stressantes e dolorosas como um aspeto normal da existência humana.

O desenvolvimento da sua capacidade de resistência colo líderes e os incentivos retirados de um ambiente de trabalho robusto, definem o cenário necessário para o sucesso nas organizações.

Demonstre um forte sentido de compromisso, controlo e desafio ao responder a circunstâncias stressantes:

O stresse pode ser pertinente e importante em determinadas situações, pelo menos, a para promover a oportunidade de aprender e crescer. Os colaboradores, costumam observar os seus líderes e tendem a seguir o seu exemplo. Por isso, é importante que seja visível. Mostre paixão pelo trabalho e interesse por quem o faz. Assim, mostra a importância de quem o faz e de como sabem fazê-lo. Quando surgem situações de crise ou desafiadoras, essas podem ser oportunidades de ouro para os líderes demonstrarem resistência, ao reagir ao stresse.

É importante projetar uma abordagem calma. Avalie a situação, forme um plano de ação e demonstre interesse em aprender com base na experiência.

Como um grupo, discuta erros e falhas de uma forma positiva:

Costumamos aceitar a responsabilidade pelos nossos erros e procuramos aprender com eles? Ou culpamos os outros e evitamos responsabilidades (e aprendizagens)? Regra geral, os líderes constroem a resiliência através do estabelecimento de padrões elevados, ao mesmo tempo que tratam das falhas como oportunidades de aprender e melhorar.

Faça a sua equipa obter sucesso, fornecendo-lhes reconhecimento, prémios e oportunidades para refletirem e ampliarem os resultados positivos (como fotografias, histórias da empresa, prémios de melhores funcionários ou equipas).

Ofereça oportunidades para obter um feedback construtivo de desempenho:

Deve abrir a “porta” para oportunidades de crescimento e aprendizagem, assim que for apropriado. Certifique-se de ter os elementos certos da equipa, que aceitam o seu feedback e estão ansiosos para tomar medidas construtivas, quando necessário.

Definir metas e padrões razoáveis de realização pode também ajudar a manter os colaboradores mais interessados. Aqui, também é importante mostrar que, como líder, está aberto a comentários e mudanças. Isto significa que pode oferecer à sua equipa oportunidades significativas de expressarem as suas próprias opiniões.

Ofereça oportunidades de socialização e interação no contexto de trabalho e fora dele:

No contexto de trabalho, ofereça áreas confortáveis onde os trabalhadores possam reunir de forma informal, como refeitórios e salas de descanso. Patrocine atividades com equipas externas, como competições desportivas, projetos comunitários e de caridade ou até viagens de desenvolvimento profissional. Eles também servem para construir coesão organizacional e compromisso social.

O apoio dos colegas de trabalho também é considerado um fator importante para lidar de forma positiva com o stresse e reforçar a capacidade de resiliência.

Aproveite estas dicas para construir uma cultura de trabalho em que lidar com o stresse de maneira construtiva e resiliente se torne uma norma.

Artigo original: Build “Hardiness” Into Your Organizational Culture

 

Quatro Etapas para Aumentar a Segurança Psicológica no Local de Trabalho

12 Agosto, 2021 por P4S

A segurança psicológica é, hoje em dia, imprescindível em qualquer contexto, como o da saúde, tecnologia, economia, entre outros. Após a existência da pandemia Covid-19, a segurança psicológica ganhou uma maior relevância, em termos de agilidade, diversidade, inclusão e o trabalho online. Mas devido a essa onipresença vem o mal-entendido. Um equívoco crucial entre os líderes empresariais é que a segurança psicológica estará presente em qualquer ambiente de trabalho saudável, como a liberdade de assédio ou o compromisso de manter os trabalhadores livres de acidentes. Na verdade, ambientes de trabalho psicologicamente seguros são raros.

Criar segurança psicológica, isto é, a confiança de que a franqueza e vulnerabilidade são bem-vindas – num local de trabalho, é realmente desafiador e exige um grau elevado de comprometimento e habilidade. A razão para isso é simples: é natural que as pessoas retenham ideias, não façam perguntas e evitem discordar do chefe. Dada essa tendência, a livre troca de ideias, preocupações e perguntas é prejudicada – com muito mais frequência do que a maioria dos chefes imaginam. Para reverter, é preciso foco e esforço. Torna-se num processo para ajudar as pessoas a desenvolver novas crenças e comportamentos.

Mas o que é que explica o sucesso em promover a segurança psicológica? No presente artigo, identificamos quatro elementos essenciais, com base no estudo no SEB, que foram colocados em prática com diferentes técnicas que ajudaram equipas de gestão a focarem-se na sua perspetiva, ao mesmo tempo que consideram a dos outros, a sua franqueza e a sua vulnerabilidade.

Foque-se no desempenho

Em primeiro lugar, pense no que a maior parte dos executivos desejam, ou seja, o desempenho.  A construção de um ambiente de trabalho psicologicamente seguro começa com a mudança da narrativa da intervenção da mudança cultural ou das habilidades interpessoais, com o objetivo de demonstrar que a qualidade e a franqueza da conversa são importantes para os resultados.

Em oposição, é mais difícil criar mudanças quando o objetivo é declarado como “ajudar as pessoas para que se sintam seguras” ou “tornarem-se melhores ouvintes”. Essas coisas importam, mas são meios e não os fins. Os executivos seniores acreditam na importância da segurança psicológica quando apreciam o seu papel na solução de problemas complexos.

Ainda assim, o insight por si só não produz mudança de comportamento. Primeiro, é necessário ajudar uma equipa a nível individual, de forma a progredir nos desafios mais importantes, praticando novas habilidades interpessoais em sessões seguras e programadas regularmente.

Em segundo lugar, importa ajudar os participantes que experimentaram progresso em situações difíceis a espalhar para outras equipas, começando por aqueles que eles lideram. Incentive-os a partilhar histórias que retratam como a franqueza, a vulnerabilidade e a tomada de perspetiva possibilitaram resultados bem-sucedidos.

Treine indivíduos e equipas

Para treinar indivíduos e equipas, é necessário desenvolver as habilidades individuais e da sua perspetiva, dado que facilitam a partilha franca de ideias e preocupações.

Mas essas habilidades ganham força quando as equipas as praticam juntas, ou seja, participar em diálogos entre equipas (conversas onde múltiplas perspetivas são integradas para gerar novas soluções) sobre tópicos complexos, estruturados e facilitados.

Incorpore a visualização

A visualização é usada em diversos contextos, desde atletas que procuram chegar a um recorde mundial, até terapeutas que tentam ajudar indivíduos a modificar comportamentos problemáticos.

As técnicas de visualização enfatizam os detalhes. A ideia é que, ao imaginar e escrever situações específicas e tangíveis, as pessoas são mais capazes de internalizar novas habilidades e colocá-las em prática. Embora seja difícil, numa fase inicial, para os executivos apresentarem exemplos, torna-se mais fácil com o passar do tempo, dado que se tornam melhores em perceber exemplos positivos e mais deliberados.

Normalize a vulnerabilidade relacionada ao contexto de trabalho

É normal sentir uma leve ansiedade como consequência de se sentir vulnerável. Diversos estudos sobre a ansiedade mostram que, praticar pequenos comportamentos de vulnerabilidade, auxiliam na diminuição dos níveis da mesma.

Ao focar-se no desempenho, ao trabalhar o nível individual e, ao mesmo tempo, o grupal, usando a visualização, normalizando a vulnerabilidade e (acima de tudo) usando problemas reais para desenvolver habilidades, enquanto progride em situações mais complexas, constituem uma abordagem poderosa para alterar o ambiente laboral e as capacidades de qualquer equipa.

Importa referir que é um trabalho árduo, mas torna-se numa vantagem competitiva poderosa. Construir capacidades relacionadas à segurança psicológica e tomada de perspetiva não pode ser considerado “básico”, mas torna-se cada vez mais pertinente para alcançar a excelência em contextos de negócios desafiantes.

Artigo original: 4 Steps to Boost Psychological Safety at Your Workplace 

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