Forrest Gump é conhecido pela famosa frase: “A minha mãe sempre disse que a vida era como uma caixa de chocolates. Nunca se sabe o que se vai encontrar.” O mesmo acontece com os chefes. Sempre que alguém aceita uma posição, nunca sabe realmente o que obterá.
Para realmente descobrir se tem um bom chefe ou não, é necessário um rápido exercício para avaliar as suas atuais competências emocionais comparando com aqueles com alta inteligência emocional (EQ).
Com o possível stress e a ansiedade que estamos a sentir nesta conjuntura associada ao coronavírus, compreender estas competências tornará tudo mais claro na mente dos colaboradores.
Aqui está o que deve procurar:
Se mostram otimismo
Exibir esta competência do EQ significa que o seu manager é consistentemente esperançoso e proativo na criação de possibilidades e na procura de soluções. Exibi-la a um nível elevado significa que está a trabalhar com um manager com uma mentalidade de positividade ativa. Sendo isto especialmente crucial durante uma crise.
Se motivam os seus colaboradores de dentro para fora
Os managers que demonstram um nível elevado nesta competência, desencadeiam uma motivação intrínseca nos seus colaboradores, envolvendo-os num trabalho que tenha propósito, significado e impacto duradouro.
São managers que permitem que seus colaboradores vejam, sintam e experienciem que o tempo que dedicam ao que fazem, marca a diferença na vida dos seus clientes. Além disso, permitem que os colaboradores se apropriem do seu trabalho, permitindo-lhes dar e partilhar os seus contributos sobre os objetivos e valores comuns.
Se têm visão
O seu manager tem um sentido de visão e propósito para direcionar a equipa ou a empresa para um objetivo partilhado? Isto é importante porque fornece uma orientação ao líder e alinha a sua tomada de decisão às escolhas de longo prazo que orientam uma visão sobre o futuro. Simplificando, um líder cuja visão guia as suas decisões, coloca a inteligência emocional em ação para uma mudança positiva.
Se praticam empatia
O seu manager reconhece e responde adequadamente às emoções dos outros? Esta competência do EQ permite compreender os outros e constrói fortes ligações emocionais. Na sua essência, a empatia é o ato de se colocar no lugar do outro.
Num recente episódio do podcast Love in Action, Michael Ventura, fundador e CEO da Sub Rosa, e autor de Applied Empathy descreve vários subconjuntos de empatia:
- Empatia afetiva: tratar os outros como gostaria de ser tratado.
- Empatia somática: incorporar fisicamente os sentimentos dos outros.
- Empatia cognitiva: empatia aplicada ou tomada de perspetiva. Fazer aos outros o que gostariam que fizessem a si.
Ventura diz: “A única maneira de construir equipas resilientes e colaborativas é praticando a empatia.” Embora não se possa medir a empatia, Ventura revela que é possível medir os seus efeitos: a emergência de equipas de alto rendimento, que trabalham bem em conjunto e que produzem um melhor e mais rápido trabalho. As suas empresas são mais resistentes e responsivas no mercado. Como resultado, a tomada de decisão torna-se mais colaborativa.
Se já trabalha num ambiente onde os líderes demonstram estas competências, sei que estou a “pregar aos peixes”.
Mas para os novos colaboradores que avaliam o ajuste da cultura a longo prazo, devem começar a procurara estas competências de Inteligência Emocional durante o seu processo de integração. Reserve algum tempo e envolva o seu novo chefe, mostrando interesse e curiosidade na sua função, nos membros da equipa e na missão.
Artigo Original: 4 Signs That a Boss Has High Emotional Intelligence