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A importância de cultivar empatia no local de trabalho

13 Janeiro, 2020 por P4S

Empathy

A empatia é geralmente definida como “a capacidade de compreender as emoções de outras pessoas, juntamente com a capacidade de imaginar o que alguém pode estar a pensar ou sentir”. Atualmente, à medida que o local de trabalho continua a evoluir, a empatia é dos elementos cada vez mais valorizados na força de trabalho, com a expetativa adicional de que esta mudança surja de posições hierarquicamente superiores. No entanto, de acordo com o estudo “2019 State of the Workplace Empathy Study,” realizado pela HR Dive, “92% dos CEOs acreditam que a sua organização é empática, enquanto apenas 72% dos colaboradores concordam”.

Os investigadores referem que a empatia é uma resposta inerentemente humana, que conseguimos observar  constantemente. Portanto, se como seres humanos somos inatamente empáticos, porque é que a empatia continua a ser algo tão raro no local de trabalho? E enquanto líder, como seguir uma linha de empatia sem invadir o espaço pessoal dos outros?

O poder da linguagem comum

Uma barreira para um local de trabalho mais empático decorre, na maioria das vezes, de uma falta de compreensão sobre como iniciar a conversa. É aqui que entra em jogo o poder da linguagem comum. Algumas empresas têm formação sobre a empatia no local de trabalho, realizada por especialistas ou por empresas da área de forma a ajudar a cultivar uma maior compreensão de como a empatia no local de trabalho se traduz na prática.

Um dos construtos usados é o “Mood Elevator”, desenvolvido por Larry Sean, que fornece aos colaboradores uma ferramenta para compreender o estado do seu humor e quais as barreiras à produtividade. Através de uma linguagem universal, um colaborador pode estar numa reunião e conseguir informar os presentes que está com um baixo valor no Mood Elevator. A informação que chega a quem participa na reunião é a de que aquela pessoa está com algum problema e não está no seu melhor.

Empathy

Outra recomendação de Larry Senn está relacionada com a “sombra que projeta”, que permite aos colaboradores terem conhecimento sobre aquilo que transmitem e demonstram e como isso pode ter impacto nos outros. Acontece muitas vezes ouvir alguém dizer para se “lembrar da sua sombra”, e o destinatário compreender exatamente o que significa.

De uma forma simples, uma abordagem “faça você mesmo” pode envolver o uso de uma escala numérica de 1 a 10, semelhante à utilizada pelos médicos quando tentam avaliar o nível de dor do paciente. Num ambiente laboral, a escala pode ser usada para mostrar como as pessoas se estão a sentir num determinado momento ou dia, sendo 10 o melhor cenário e 1 o pior. Embora emoções como ansiedade, stress e excitação não possam ser necessariamente quantificadas, esta escala cria uma linguagem comum entre os colaboradores sem ter de revelar detalhes e, potencialmente, fazer a ponte entre conversas desconfortáveis.

Esta é também uma ótima ferramenta para managers e executivos quando pretendem abordar os colaboradores e iniciar uma conversa com as seguintes linhas: “Parece que hoje está num 5, se considera necessário reagendar a reunião e se existe algo que possa fazer para apoiá-lo”. Sem forçar os colaboradores a revelar detalhes, podem mostrar flexibilidade e suporte quando necessário.

O papel da tecnologia num local de trabalho empático

Numa apresentação sobre o trabalho flexível, Sophie Wade, lembrou aos participantes que as mudanças no local de trabalho e a crescente necessidade de empatia é em grande parte impulsionada pela tecnologia, que acelera os processos e enfraquece a fronteira entre trabalho e vida pessoal. Atualmente, as empresas sentem a necessidade de se reinventarem para permanecerem com uma posição relevante. Assim no lugar de um trabalho linear e previsível, os colaboradores lidam com projetos mais fluídos e interativos. Neste contexto, todos precisam de novas competências – particularmente a empatia – para trabalhar neste novo ambiente.

Empathy

Pese embora uma cultura empática deva iniciar com o nível executivo, os managers e as suas equipas também têm responsabilidade de promover este modo de trabalhar. Destaca-se a necessidade de uma colaboração eficaz, que começa com os colaboradores sentirem que estão em ambientes seguros.  A empatia ajuda-nos a desenvolver e construir confiança, que é essencial quando se gere uma força de trabalho remotamente ou esta se encontra distribuída por diversos pontos.

Ao conceder suporte, esteja preparado para o que possa receber de volta

Uma vez adotada uma cultura mais empática, colocá-la em prática estabelecendo uma adequação ao local de trabalho pode ser um desafio. Mostrar empatia no trabalho é diferente de quando o fazemos na vida pessoal, por isso é fundamental saber o quanto devemos partilhar e o quanto devemos questionar, e estabelecer esses limites.

Esta forma de “empatia profissional” garante que os colegas de trabalho se sintam apoiados, sem invadir a sua privacidade. Quando pergunta a um colaborador ou colega de trabalho como é que ele se está a sentir, esteja consciente de todos os sinais de comunicação, que não apenas o verbal. Algumas pessoas preferem manter os detalhes para si, outras preferem partilhar quantidades significativas de pormenores – por vezes, maior do que o esperaria – por isso é importante estar preparado para ambas as opções.

Com o objetivo de quebrar as tradicionais barreiras do local de trabalho e criar uma cultura mais feliz, saudável e empática, é importante descobrir maneiras de ser mais transparente sobre a sua própria vida e experiência de trabalho. Em algumas organizações, que já possuem uma cultura aberta, o conceito de partilhar experiências pode ser suficiente para aumentar a empatia e o apoio na comunidade de trabalho. Para as empresas onde esta ainda é uma prática mais recente, considere pequenos passos como passar a ter um especialista em cultura organizacional ou desenvolver uma escala que permite conceber uma linguagem comum.

Com tudo o que faz no seu local de trabalho, trazer a sua experiência de vida e o seu verdadeiro “eu” para o trabalho, é a melhor forma de garantir que está a apoiar as suas equipas, os seus colegas de trabalho e a cultura organizacional em geral.

Empathy

Artigo original: The Importance Of Cultivating Empathy In The Workplace (Forbes)

Tagged With: Empatia, Inteligência Emocional, P4S - People for Success

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